O laser de CO2 apresenta grande afinidade pela água presente na pele, causando rápido aumento de temperatura e destruição do tecido. Como provoca maior grau de lesão tecidual, ele tem melhor resultado para casos com indicação de peelings profundos, pois penetra até a segunda camada da pele.
Além disso, este laser aquece as camadas mais profundas da pele, estimulando a remodelação do colágeno e contração da mesma, o que provoca uma diminuição da flacidez.
O inconveniente é que a destruição tecidual é muito intensa, causando um tempo de recuperação prolongado e nem todos podem ou estão dispostos a passar por este inconveniente
No caso do CO2 fracionado o feixe de laser é separado em vários microfeixes de luz, como se fosse um chuveiro. Com isso, o laser atinge micropedaços da pele, deixando áreas de pele intacta entre as ilhotas de pele atingida.
É essa pele que não foi afetada que vai facilitar a cicatrização das colunas de tecido atingidas pelo laser. As pequenas pontes de pele intacta permitem a reestruturação da epiderme (camada superficial da pele) de uma forma mais rápida e possibilita ao paciente um retorno às suas atividades normais num tempo mais curto.
Os estudos apresentados durante o último Congresso da Academia Americana de Laser em Medicina e Cirurgia (2007) mostraram melhora nas linhas, rugas, cicatrizes, flacidez e outras irregularidades da pele. Aparentemente, como acontece com o laser de CO2 tradicional, este aparelho também estimula a formação de uma nova camada de colágeno que se mantém. No entanto, como trata-se de uma novidade, só o tempo poderá confirmar estes resultados.